controlar a raiva

Controlar a raiva ou gerenciar emoções?

Controlar a raiva é um desejo legítimo e cada vez mais frequente em uma sociedade hiperconectada e submetida a exponenciais níveis de estresse.

A princípio a raiva e a intolerância nos afastam da compreensão adequada de inúmeras situações, mesmo assim muitos insistem em tomar esses “venenos” esperando que o melhor aconteça, ou que o pior não ocorra.

Ao passo que a raiva nos possui, ela afeta nossas relações em todos os âmbitos da vida, mas, sabendo disso, o que é melhor? Controlar a raiva ou apenas gerenciar emoções?


Origem dos conflitos pela raiva

É bastante comum que a raiva nos cause problemas de comunicação; é difícil falar com os outros se não for de forma imperativa e agressiva.

Embora a comunicação seja uma parte importante a ser melhorada em meio a situações difíceis, não é a própria comunicação em si a causa dos nossos conflitos, mas sim o nosso estado emocional.

É das nossas emoções que depende a forma com que nos comunicamos. A raiva nos faz interromper, gritar e potencializar problemas, e todas as possíveis convergências de ideias com o outro se distanciam.

Durante a autoinvestigação dos reflexos da raiva em suas relações, muitos acreditam que precisam essencialmente de ajustes em sua forma de falar, mas ao recorrer a psicólogos ou a outros terapeutas descobrem que precisam realizar uma maior gestão de emoções.


O que envolve controlar a raiva

De antemão a raiva domina aqueles que desejam ter razão e se torna uma condição emocional intensa e desagradável. Controlar a raiva não é a garantia de evitar pensamentos de inadequação que reforçam o desejo de resolver conflitos com agressividade.

Ao mesmo tempo a raiva é uma tentativa de não demonstrar o medo, e um reflexo de querer controlar uma situação. O paradoxo da raiva é que enquanto você quer dominar um conflito, a raiva implica em perder o controle.

Em contrapartida vale ressaltar que a raiva não é obrigatoriamente uma emoção negativa, e pode funcionar como um mecanismo de proteção que nos ajuda a estabelecer limites como em situações de perigo ou injustiça.

A questão importante então não é necessariamente controlar a raiva, mas sim saber gerenciá-la.


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Conheça os problemas antes de controlar a raiva

Seja como for, cada um pode ter seus próprios motivos para sentir emoções desagradáveis e precisar controlar a raiva. As consequências disso são inúmeras e podem ser muito pessoais, mas há uma série de reflexos que normalmente afetam a maioria das pessoas que passam por esse problema.

Nesse ínterim publicações do Journal of Cardiac Failure confirmam que a raiva e o estresse pioram a insuficiência cardíaca. Segundo investigações como “Impact of Mental Stress and Anger in Patients with Heart Failure” pessoas que sofrem por raiva são mais suscetíveis a comprometer a pressão arterial.

Simultaneamente podemos citar outros diversos efeitos das emoções desagradáveis na saúde física, mas as consequências da raiva intensa e frequente também têm outros reflexos que vão além disso.

Bem como desarmonia na vida sentimental, desinteresse na relação afetiva, sensação de esgotamento mental, perda de confiança em relações do trabalho, queda de produtividade, redução da qualidade dos vínculos sociais e familiares, etc.


Como gerenciar emoções para não precisar controlar a raiva

Antes de tudo lembre-se de que controlar a raiva é lidar com uma emoção da qual você já está perdendo o controle. Ou seja, controlar a raiva é o mesmo que reprimi-la, e ao fazer isso você corre o risco de torná-la mais intensa

Esse pensamento vale para qualquer emoção; antes de tentar restringir, é preferível entender e gerenciar.

Algumas possibilidades são refletir sobre quais situações podem lhe causar a raiva; faça isso para não ser pego de surpresa. Quais são seus comportamentos comuns em situações como essas?

Você talvez pense que são as emoções que comandam os comportamentos, mas a verdade é que os comportamentos também podem comandar emoções.

Como resultado, antes de precisar controlar a raiva antecipe-se para reduzir essas situações e prepare-se para quando elas vierem. Estabeleça com clareza limites em suas relações, reconsidere o juízo de valores que você faz sobre os outros e procure encarar sua vida de forma mais aberta. Não há caminho para a harmonia, a harmonia é o caminho.

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