ressignificar

Ressignificar para trazer sentido às adversidades

À primeira vista, as adversidades causam marcas e cicatrizes que nem sempre se resolvem e que muitas vezes nos paralisam e nos impedem de viver uma vida plena e feliz.  Mesmo que novas experiências não sejam necessariamente algo ruim, apenas por elas apresentarem uma similaridade com algo que nos causou dor no passado, criamos essa conexão e nos privamos de novos e enriquecedores momentos por medo de reviver nossas antigas mazelas.

Em outras palavras, é assim que entra a arte da ressignificação, a extraordinária habilidade de olhar as dores por um novo ângulo, de maneira mais positiva, transformando uma ferida aberta em uma oportunidade de aprendizagem, em um propulsor que vai te ajudar a alcançar um novo nível de evolução pessoal.

Em contrapartida, é mais fácil falar do que realmente fazer. Dar um novo significado a tudo aquilo que lhe traz sofrimento e entender que a dor ensina valiosas lições de vida que nunca aprenderíamos de outra maneira soa muito poético e até mesmo impraticável, afinal aprender a perdoar e amar o que causa aflição não é um processo prazeroso e muito menos rápido, porém é a mudança mental que mais vai contribuir para a sua felicidade.


Ressignificar e aceitar o que é, independente do que for

Aprender a viver esse poderoso ensinamento é algo que as pessoas podem levar a vida inteira para descobrir, e está tudo bem. Como dissemos no começo, cada pessoa é um mundo em especial, com diferentes histórias, experiências e bagagens que formaram suas jornadas.

Cada um tem o ritmo próprio e único de crescimento e evolução. Quando você olhar para a sua jornada, o que importa não é o quanto você já progrediu, mas sim se você está disposto a nunca parar de crescer. Todos nós – independente de nosso passado, de onde viemos e para onde estamos indo – é capaz de ressignificar nossas dores e alcançar um nível mais elevado de felicidade, a satisfação interna.

O primeiro e mais importante passo para trabalhar a arte de ressignificar é o autoconhecimento. Quais são as dores que afligem seu coração? São as feridas que ferem a sua alma e tornam o caminhar mais custoso e pesado? Geraram traumas que te paralisam e te fazem sentir como se houvesse uma corrente em seus pés e um peso em suas costas?

É difícil e muitas vezes extremamente doloroso olhar para nossas mazelas, mas sem esse mergulho no oceano interno de nossas aflições não seremos capazes de encontrar o que tanto nos machuca e tira nossa tranquilidade, e se não soubermos onde fica a ferida, como poderemos um dia tratá-la?


Ressignificar por novos ângulos

Existe também o outro lado do espectro, aqueles de nós que sabemos muito bem o que foi que nos machucou, mas escolhemos enterrar a dor e suprimir as memórias em vez de encará-las. Aprendemos desde pequenos que o tempo é o melhor remédio. O tempo de fato pode ajudar a cicatrizar uma ferida, mas nunca poderá curá-la por completo.

Enquanto não dermos o passo de olhar nossos traumas nos olhos, por mais que o tempo passe, vamos continuar sofrendo com as memórias dolorosas e seus efeitos em nossa saúde mental e física; vamos continuar reféns do medo de sentir dor novamente.

Imagine ter sofrido um trauma em uma relação amorosa no passado, e em vez de encarar a dor, você a enterrou lá no fundo e se convenceu de que todos os futuros parceiros(as) vão te fazer passar pela mesma experiência. Isso criou em você um medo tão grande de se machucar de novo que te faz fechar as portas para todo e qualquer relacionamento, inclusive aquele que te faria feliz.

Agora imagine esse mesmo mecanismo aplicado em todas as situações da sua vida, seja familiar, profissional, realização pessoal. Não é a melhor maneira de se viver, não é mesmo?


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Compreenda que nem tudo está sob seu controle

Em síntese, a maioria das coisas está fora de nosso controle. Quanto mais tentamos controlar o incontrolável, mais iremos adoecer. A vida é feita de oportunidades que às vezes trazem aquilo que desejamos, enquanto outras vezes não. Não é possível saber sempre quando as coisas vão dar certo, então, na dúvida, é melhor arriscar do que não agir. Wayne Gretzky, um grande jogador do hóquei, uma vez disse: “Você erra 100% dos chutes que não dá.”

Se você alcançou seu objetivo, ótimo! Se não foi, reflita sobre o que você aprendeu com essa experiência, que lições você pode tirar. Dessa forma você vai ressignificar sua dor e vai transformar as adversidades em professores que só vão te impulsionar a crescer. E quando você olhar para as dores do passado, olhe para si com empatia e graça, e entenda que você fez o melhor que podia com o melhor que tinha. Não julgue seu eu do passado com a mentalidade do seu eu do presente.

Por fim, quando uma dor do passado apertar seu peito, tente usá-la como motivação. Se você foi ferido, seja hoje um agente de cura. Se foi ofendido, ofereça hoje palavras de amor e conforto. Abrace suas vivências, extraia as lições e ensinamentos que só sua própria história pode lhe ensinar, e deixe todo o resto pra trás. Respeite seu próprio ritmo, dê um passo de cada vez, e quando você menos perceber, as memórias que antes eram apenas de dor e sofrimento serão poderosas lembranças de força e superação.

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